Em fevereiro do ano passado, a britânica Lynsey Scott, de 28 anos, recebeu um pulmão por transplante. Cinco meses depois, ela morreu de pneumonia. Agora, um ano depois da morte, seus pais descobriram algo chocante: o pulmão que Lynsey herdou na operação pertenceu a um homem que havia fumado por 30 anos.
Lynsey era portadora de uma doença hereditária chamada fibrose cística (que afeta vários órgãos do corpo, e no pulmão, especificamente, causa graves infecções resistentes à maioria dos antibióticos), e recebeu o transplante após ter agravado seu quadro de saúde. O problema é que ela trocou seu pulmão avariado pela doença, não por um saudável, e sim por um deteriorado pela fumaça do tabaco durante três décadas.
Os pais de Lynsey desconheciam esse fato até o final do mês passado, quando pediram informações mais detalhadas sobre a operação da filha. O transplante de pulmão é classificado como “marginal”, em que o paciente sabe que existe determinado risco, embora seja considerado seguro. Mas os pais afirmam que Lynsey não faria a operação se soubesse como era o pulmão que iria receber.
O hospital que operou Lynsey (University Hospital of South Manchester – UHSM) afirmou que todos os órgãos passam pela “avaliação de qualidade”, e que pulmões como aquele, pertencentes a um fumante de longa data, são aceitos porque a quantidade de doações de pulmão é baixíssima. Assim, órgãos “marginais” passam para a faixa de “seguros” para que possa haver mais transplantes.
3 de julho de 2010 às 20:44
Viu?fumar é uma desgraça.
4 de julho de 2010 às 16:13
já viu aquele ditado .. cavalo dado nao se olha os dentes... fazer o que né é a vida....